sexta-feira, 1 de maio de 2009
SIMONE SIMON
Simone Thérèse Fernande Simon, nome artístico Simone Simon, nasceu em Béthune, França, no dia 23 de abril de 1911 e faleceu em Paris, no dia 22 de Fevereiro de 2005, foi uma atriz francesa.
Filha de pai francês e mãe italiana, cresceu em Marseille. Mudou para Paris em 1931, onde foi cantora por pouco tempo, além de modelo e figurinista. Começou no cinema aos 20 anos, consolidando-se na França como atriz de primeira linha. Em 1934, aos 23, Darryl F. Zanuck gostou de sua atuação no filme "Ladies´ Lake" e, cercando-a de enorme publicidade, levou-a para Hollywood, onde seu sucesso foi apenas relativo.
Em 1937 participou da refilmagem do clássico do cinema mudo, “Seventh Heaven” (1927), fazendo o papel que tinha sido de Janet Gaynor na primeira versão. No filme “Ladies in Love”, no meio de atrizes já consagradas, Simone pouco apareceu. Desapontada, voltou a Paris, estrelando "La Bête Humaine". em 1938. Invadida a França pelos alemães, ela voltou a Hollywood. Fez três filmes entre 1941 e 1944. Terminada a guerra, voltou à França, participando de “La Ronde”, em 1950. Sua última aparição em cinema foi em 1973, aos 62 anos de idade.
Apesar de seus constantes envolvimentos sentimentais, entre eles George Gershwin, Simone Simon nunca se casou. Em 1950 namorou o banqueiro francês Alec Weisweiller, um dos produtores do cineasta Jean Cocteau.
Consta também o seu relacionamento com Dusko Popov, um contra-espião de origem sérvia, que trabalhava para os aliados, especialmente para os britânicos, passando mensagens falsas para os alemães durante a II Guerra Mundial. Como curiosidade, em 1941, Dusko teria prevenido ao diretor do FBI, Edgard Hoover, do iminente ataque japonês a Pearl Harbor. Devido ao comportamento um tanto boêmio de Dusko, Hoover não lhe deu crédito. E o ataque aconteceu exatamente na data informada. O escritor Ian Fleming teria se inspirado em Dusko Popov para criar o personagem Agente 007, o James Bond.
Simone morreu aos 94 anos, em Paris, de causas naturais. O Ministro da Cultura da França destacou “o charme e o irresistível sorriso de Simone”. E acrescentou: “Com a morte dela, perdemos a mais sedutora e brilhante estrela do cinema francês da primeira metade do Século XX.”
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